terça-feira, 30 de junho de 2015

Em Humilde gratidão


Seres de luz aproximam-se da Terra em pleno sol, em pleno dia
Trazem consigo as curas do novo milênio
Sensações de paz, calor, tranquilidade
Magnetismo de amor e profunda serenidade

Enquanto esta missão por tantos esperada
Deflagra um mundo cheio de ilusões
Nós, pobres mortais, tão longe da estrada
Nos perdemos em nossas próprias confusões

É preciso acalmar a engrenagem da vida
É preciso confiar no suprimento superior
É preciso buscar a conexão universal
É preciso respirar do aroma interior

Estamos mergulhados em algo superior
E nossos olhos não enxergam tamanha benção
Estamos atrapalhados, tropeçando no ego
E perdemos a beleza deste refrão

Uma música repleta de tons e harmonias
Uma orquestra perfeita de sublime melodia
Um acorde que só você pode sustentar
Para que o equilíbrio da vida possa funcionar

Adiante queridos com nossas missões
Brilhando no peito a estrela de Belém
Confortados nas palavras que trazem lições
Vamos servir o propósito do mais além

Sejamos luz por onde frequentarmos
Sejamos paz nas estradas de outrem
Abracemos nosso fardo para depurarmos
Nossas almas indignas das dádivas que nos vem

Estejamos juntos nestes caminhos abençoados
Pois somos um só, na grande mãe Gaia
Dependo de vocês, vocês de mim meus amados
Por favor se levante, persevere, não caia

Minhas orações vão nos fortalecer
Suas orações blindam nosso ser
E em rede vamos completando
A teia de Amor que vem nos confortando

Iluminados amigos de todo o universo
Aqui abençoamos a vossa presença
Multiplicando nossa gratidão
Ajoelhando nossa alma e coração

Destino

Em algum lugar do passado
Deixei minha lucidez
Passei a sonhar acordado
Pra tê-lo mais uma vez

Em minha jornada de furtivos instantes
No acordar das novas Eras
Meus sonhos são tão distantes
Caminhos, fogueiras, quimeras

Camafeus de esperanças
Singelos filmes de flores e amores
Um coquetel de lembranças
Cobertas de folhas e dores

Um dia talvez possa encontrar
A alegria perdida
Quando, ao acaso, eu encontrar
Meu amor de outra vida


Um Caminho

Saber sorrir, fluir, servir
Saber passar, sonhar, amar
Poder viver, sofrer, amadurecer
Pra ser melhor, maior que o mar

São tantas nascentes, enchentes, correntes
São tantas dores, amores e cores
Um caminhar de fé, uma jornada diferente
Um tanto de magia, brincando com a energia

Pulsos elétricos de gratidão, sofreguidão, compaixão
Chamas ardentes de paixão, na mão e no coração
Brilhos, lantejoulas e fogos de artifício
Que expandem a cada encontro, a cada solstício

Uma vida de estações, um balanço de maré
Um inverno de emoções na força da minha fé
Um outono que me trás a cura do desapego
E o verão que me faz buscar carinho, chamego

Sonhos realizados, dias ensolarados
Noites no encanto da lua, inundada de ser tua

Eis a vida que pedi
E o universo concedeu
Não preciso de mais nada
Sou grata, sou livre e sou estrada

terça-feira, 23 de junho de 2015

Jornada de Fé


Quando penso na bondade
Desta Terra de ninguém
Abro os braços de saudade
Da viola de um alguém

Fico preso na gaiola
Da tristeza que me bate
Minha asa não decola
Minha alma me combate

Chego a sentir-me ninho
Tendo a fazer carinho
Abro as águas do meu pranto
Me isolo no meu canto

Como é bom termos amigos
Pra juntar as nossas mágoas
Dar um porre na saudade
E soltar as nossas águas

Nesse rio de braços largos
Onde corro para o mar
Já vi muito pescador
Que se esquece de pescar

Com saudade nem canção
Tranquila as enxurradas
É distante o coração
Não tem cor pelas estradas

Vou seguir o meu caminho
Tenho tudo o que sobrou
Já não me sinto sozinho
A coragem me chegou

Um dia no Caos


Um turbilhão acompanha a mente
Sonhos, desejos, planos, atividades a fazer
A intenção é realizar puramente
O coração quer parar de bater

Em dias em que a mente deságua suas águas de fúria
O melhor a fazer é não pensar
Respirar profundamente, deixar passar
A creditar que o amanhã chegará com toda sua luxúria

Após a tempestade tempos de paz
Sobreviver é ser capaz
De tirar das entranhas a coragem e a determinação
Para dar pequenos passos em busca da ação

Um a um os raios se dissipam
Degrau a degrau transmutamos o destino
Um dia de cada vez é o suficiente
Para acalmar a fúria da mente