Não sou mãe...
Não foi me concedido este privilégio de dar passagem à vida
E caminho minha estrada na oração de cada lida
Já não tenho mãe, nem avós...
Partes recortadas do meio do meu coração
Que hoje pulsa na felicidade imperfeita da resignação
Minha caminhada reserva ainda surpresas não previstas
Pelas quais eu agradeço, eu mereço eu faço listas
Relicários de desejos e sonhos que um dia hei de realizar
Cada um de nós tem um par....
Uma missão gloriosa e única, individual e pessoal
Que orienta nossas escolhas e, muitas vezes nos escolhe
Cabe a nós a colheita após o suor
A bonança após a ação
A plenitude de chegar onde ninguém vai estar
Local que nos cabe e nos aguarda
Na paciência do tempo e no Amor do Pai
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